Textos

domingo, 29 de novembro de 2015

Vestibulares como método de exclusão no capitalismo.

Sabemos que o vestibular sequer deveria existir na nossa atual situação, já que é utilizado como peneira e selecionador dos ''melhores'', mas quem são os ''melhores'' ? Claro, os/as que fizeram escolas privadas, e por vezes ainda tiveram o reforço de um cursinho pago, tão caro quanto a escola.
Só para lembrar exceções serão sempre exceções e não regra, ou seja, não adianta algumas pessoas da classe operária entrarem na universidade, isso não muda a total exclusão que as universidades públicas praticam contra a população pobre, que é em grande medida quem mantém esses estabelecimentos de ensino. Enquanto não tivermos um ensino voltado para o bem público, do coletivo, e não do mercado, continuaremos a sofrer esse tipo de segregação.
O ensino público é sucateado, tanto a estrutura fisíca, pedagógica, como a própria carreira do professor. Com todos esses problemas é óbvio que grande parte dos alunos não chegaram ao final do ensino médio com todas as suas capacidades cognitivas, intelectuais desenvolvidas. A maioria forma-se no ensino médio analfabeto funcional e sem perspectiva alguma, não é de menos, tendo a minima consciência da sua situação e sabendo de todas as barreias para conseguir entrar numa universidade pública, é de desanimar qualquer um.
Se não bastasse ainda esses problemas no quesito educação, ainda temos o que esta ligado a sua condição financeira direta, sem dinheiro e tendo que trabalhar para ajudar em casa e poder ter algum para fazer suas coisas também acaba afastando ainda mais desse que é o sonho de grande parte da classe média, ''entrar na universidade'' na ''usp'' etc. Só podemos mudar isso pela luta, organizados e mobilizados contra o capital, a elite deseja nos ver analfabetos, alienados e longe dos centros de desenvolvimento intelectual e tecnológico.
Juntos venceremos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Exigências revolucionárias


  • -Estatização do sistema financeiro. 
  • -Expropriação da burguesia e das multinacionais.
  • -Reforma Agrária completa.
  • -Sistema de educação e saúde públicos, ou seja, sem setor privado.
  • -Aumento do salário minimo, para o valor posto pelo dieese.
  • -Cultura nacional e popular valorizadas, a baixo custo e gratuitas.
  • -Fim do pagamento da dívida.
  • -Punição a todos os membros do corpo de segurança seja da época da ditadura militar, ou na ''democracia'', que tenham cometidos crimes.
  • -Organização de comunas, e milicias operárias. Trabalhador armado e na luta.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Democracia e Ditadura pela midia capitalista.

O que é democracia para a mídia capitalista ?
-Agronegócio
-Diminuição dos salários
-Fechamento de escolas
-Privatizações
-Terceirização
-Violência contra os trabalhadores
-Mortes nas periferias e favelas
O que é ditadura para a mídia capitalista ?
-Aumento do investimento em educação pública.
-Aumento do investimento em saúde pública.
-Aumento dos salários.
-Estatização de empresas.
-Mobilizações de massa em favor de mais direitos sociais(estatizações, expropriações etc.)
-Participação direta das pessoas e movimentos sociais nas decisões.
-Reforma Agrária.
-Repressão a grupos financiados pelo estrangeiro(imperialismo).
-Trabalhadores armados e organizados.

domingo, 22 de novembro de 2015

Comunistas, Nacionalistas e Militares, aliados para a tomada do poder.

Comunistas, Nacionalistas e Militares, aliados para a tomada do poder.
A imagem pode conter: 2 pessoas
Na ordem: Võ Nguyên Giáp-comandante do exército vietnamita, Thomas Sankara, Hugo Chavez e Luiz Carlos Prestes.

Sendo comunistas, nacionalistas e revolucionários, não podemos em sã consciência ser contra a participação de militares no movimento de massas e por consequência nas lutas reivindicatórias.

No Brasil por conta da ditadura militar se criou uma ''aura'' antimilitar na esquerda, uma situação equivocada e que prejudica a organização e mobilização dessas forças contra a burguesia.


Devemos sim, não só aceitar como chamar os militares a conscientização, organização e lutar junto ao povo, e não contra ele. Isto se chama trabalho de base.

Lembremo-nos também que, até o golpe de Estado de 64, o movimento comunista e revolucionário brasileiro, tinha grande aporte dos militares, e, portanto, muitos deles eram não se limitavam ao campo ''legalista'‘, mas se colocavam de prontidão, alguns exemplos: Capitão Lamarca, Nelson Werneck Sodré entre outros. Além do próprio secretário geral do PCB(Luiz Carlos Prestes).

É fundamental diferenciar o militar, da instituição que o mesmo representa. Ele pertence a uma estrutura reacionária e anti-povo, porém como elemento de ação, é um potencial agente de mudança, assim como todos nós.

Os aparatos militares, assim como qualquer outra instituição do Estado, devem servir ao povo e ser controlado por ele, isso é bom para a população, como para o próprio militar, conscientizar o militar sobre isso é o primeiro passo.

Não se faz revolução sem o proletariado, ou seja, sem os trabalhadores das diversas áreas da nação, mas uma revolução social só se faz completa, quando os militares também entendem o seu papel nessa sociedade, numa revolução, e de qual lado devem estar.

Assim foi na Rússia, em Cuba, no Vietnam, Coreia, China, Albânia etc.

Nós fomos de fumo embriagados,
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores!
Se a raça vil, cheia de galas,
Nos quer à força canibais,
Logo verrá que as nossas balas
São para os nossos generais!
(Trecho da Internacional)