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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Capitalismo e o ser humano como ''produto''

No sistema capitalista o ser humano é uma mercadoria, ou seja, um produto, diante disso há uma escala de valores, os que valem mais e outros menos, e os que nada valem.
Para ser ''reconhecido'' nesse sistema é necessário ser um ‘’produto’’ que possa agregar mais valor a si e ao seu redor, caso não consiga, o sujeito é descartado como um copo de plástico.
A meritocracia é pregada aos sete ventos como principio da ação humana, porém os ‘’mais valiosos’’ vivem como parasitas e exploradores do esforço alheio. Quando perdem, o prejuízo é do coletivo, socializado sem qualquer problema, quando ganham, o prêmio é apenas do escolhido.
Não há igualdade de oportunidades, desde o nascimento somos tratados não só por parte da sociedade, como do Estado, como números a serem ou não considerados dependendo da sua origem, alguns sequer entram nessa ''contabilidade''.
O que aguarda um sujeito vindo da classe trabalhadora é dificuldade, exploração, falta de oportunidade e violência por parte do aparato de segurança do Estado, e por vezes dos grupos sociais ao seu redor.
Uma sociedade baseada no ter e não no ser, no consumidor e não no cidadão, nas facilidades e promoções do mercado e não nos direitos básicos para o bem coletivo.
Marx diz que “Não é a consciência dos homens que determina seu ser, mas, pelo contrário, seu ser social é que determina sua consciência’’”. A realidade objetiva, de contradições, manipulações e interesses levam a essa situação.
Resolver o problema é mudar o sistema, coloca-lo sob controle da classe trabalhadora. Fazendo com que a lógica seja alterada para os interesses coletivos da maioria e não de poucos.

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