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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Nota: Sobre a economia do franquismo na Espanha(1939-1959)

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A economia do franquismo na Espanha mesmo em sua fase de intervencionismo estatal que foi entre 1939-1959(Em 1951 começa a liberalização econômica, por conta da mudança geopolítica internacional e o inicio da guerra fria os Estados Unidos concede empréstimos generosos) tem como principio o favorecimento ao setor privado.

Diga-se de passagem, o franquismo num primeiro ''momento'' aceitou que o Estado fosse mais ativo na economia pelo fato do pais estar completamente destruído. Portanto, não havendo naquelas circunstancias possibilidades da iniciativa privada agir de maneira preponderante.

A economia, assim como outros setores, eram administrados por tecnocratas(mais ou menos até 1956).

O resultado desse período (1939-1951) foi essencialmente uma economia de subsistência e racionamento. Diferentemente de outros países da região, a Espanha não conseguiu desenvolver sua indústria, tecnologia e agricultura para exportação. Só começou a obter resultados positivos a partir dos empréstimos estrangeiros, em contrapartida, começaram a abrir o pais economicamente.

A partir dessa data (1951), as multinacionais começam a entrar economia do pais e dominam setores importantes. Formando monopólios estimulados e apoiados diretamente pelo franquismo.
Com o controle dos sindicatos, o Estado conseguiu congelar os salários, proibir as greves e por consequência fornecer uma mão de obra barata(até certo ponto) e sem qualquer tipo de organização e mobilização trabalhista.

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