Existem, hoje, dois tipos de direita em alta no Brasil:
-Bolsonaro
-Empresarial: Dória e afins.
Não fico tão temerário de Bolsonaro ser eleito para o cargo mais importante do país, porque, em ultima instância, ela (a representação concreta da qual faz parte), precisa da ''autorização''(seja em apoio explicito, implícito e financiamento), da outra ala, a empresarial,
Claro que pode ocorrer uma aliança em momentos críticos, por exemplo, nenhum candidato preferido da burguesia tendo ascensão nas pesquisas etc. O que não configura o caso atual, logo, a parte mais extrema da direita apenas age como um cachorro comandado pelos reais donos do poder, e do capital, ou seja, quem não se interessa em ultima instância a sujar as mãos diretamente.
Prefere que todo o peso negativo fique na plebe, enquanto eles, a elite, se regozijam com o discurso rebuscado para atrair os abismados com a ''selvageria''.
O empresariado no poder faz a mesma coisa, quando não pior, do que o animalesco bradando seus impropérios. O latifúndio, os assassinatos no campo, a pobreza extrema, o desemprego, as privatizações, o corte nos direitos mais elementares de um ser humano estão sendo praticados exatamente neste momento.
Em resumo, a lógica de crescimento e proteção que elementos como esses têm, são graças ao sistema econômico e politico atual, a elite coordena todas as contradições, e, seus interesses, sempre estarão na boca de todos os defensores do status quo, em maior ou menor medida.
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