A esquerda brasileira vive uma das maiores limitações programáticas da sua história.
Quando se questiona e/ou debate alguma questão relacionada á programas para as eleições sempre é fechada num eixo: Bolsas e cotas.
Repare que independentemente se a eleição é municipal, estadual ou federal não surge qualquer proposta estrutural, verdadeiramente transformadora, ainda que restrita as circunstâncias legais.
Isso reflete a completa inércia no que se refere ao ímpeto de mudança politica e econômica deste espectro.
Consequentemente mostra-se completamente adaptada ao status quo, seja no clientelismo, na corrupção, acordos escusos e tudo mais que o valha.
É fundamental um projeto nacional profundamente transformador e ligado á realidade do nosso país e as respectivas diferenças regionais existentes.
O crescimento da direita, de grupos liberais, e de uma rejeição a um pensamento que reflita sobre as desigualdades sociais, culturais e históricas não é desculpa para o ''esquecimento'' dos principais problemas da base social a qual dizem representar.
Muito pelo contrário, neste momento de acirramento e contradição mais evidente que tais problemas devem ser postos em primeiro lugar nas pautas programáticas na perspectiva de uma alteração profunda do quadro atual.
Larguem as questões comportamentais, de costumes, e escolhas individuais de lado por um momento e foquem na economia, o povo trabalhador e pobre deste país precisa disso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário