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terça-feira, 19 de março de 2019

Nunca antes na história deste país houve tamanho vira-lata como Bolsonaro na Presidência da Republica

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Charge de Vitor Teixeira

A recente viagem de Bolsonaro e sua trupe aos Estados Unidos gerou uma dezena, para dizer o mínimo, de episódios bizarros que pouco já foram vistos em qualquer época do passado no mundo por parte de um presidente da república. Alguns incautos podem dizer que é exagero ou histeria, já que efetivamente o Brasil, assim como todos os países esmagados pelo imperialismo, tiveram inúmeros representantes subservientes aos interesses estrangeiros.

Mas não é, pois, existem algumas peculiaridades nesta atual ordem estabelecida pelo bolsonarismo-olavista. Primeiramente, Bolsonaro, nunca representou historicamente na sua trajetória politica os interesses da burguesia, isso é claro, por conta da completa indigência politica a qual sempre fez parte a sua imagem.

Sempre esteve entre o baixo clero da politica, vivenciando o dia a dia do fisiologismo e do parasitismo politico em relação aos favorecimentos que um cargo parlamentar pode oferecer. Não a toa fez questão de inserir todos os filhos nessa carreira, segundo uma interpretação profissional ''excêntrica'', muito melhor do que seguir numa empresa privada ou mesmo no funcionalismo público comum.

É obvio que, diante de tais fatos, nunca esteve no radar das grandes forças financeiras, geopolíticas e religiosas para representar um projeto orgânico da classe dominante. Exatamente por isso, sentia-se na liberdade de fazer discursos chamativos e entrevistas fora do ''comum'' para que fosse possível a conquista de seus quinze minutos de fama, como qualquer celebridade que se prostitui por uma capa de revista ele conseguiu o feito que buscava.

Com a ajuda sistemática que a esquerda forneceu á sua imagem, a partir da histeria e um desespero realmente deprimente a cada pronunciamento do sujeito, isso proporcionou o impulsionamento da criação do personagem ''politicamente incorreto'' e ''sem mimimi''. A figura do Bolsonaro foi passando de folclórica para incomoda, pois, começou a angariar apoio por parte de uma parcela dos jovens e classe média ressentida com o então petismo onipresente.

Da situação anterior para a conquista do poder institucional não demorou muito, tendo as redes sociais como motor principal da organicidade ideológica de sua politica parlamentar e denunciativa, frente ao '' marxismo cultural'', ''kit gay'' entre outras bizarrices manipuladas e novamente dadas de bandeja pela esquerda em sua ânsia por ''desconstrução social''.

Para construir a candidatura para a Presidência da Republica desde o inicio optou pelo completo servilismo e subserviência aos interesses norte-americanos. Mas não só isso, indo mais longe, oferecendo ate o que os próprios norte-americanos ainda não haviam exigido ''formalmente'', como uma base militar em solo nacional.

Bolsonaro não é um líder, sequer tem algum principio de proteção democrática ou nacionalista para com o solo e as riquezas brasileiras. Dos discursos de ''fuzilamento ao FHC'' tendo como motivo a privatização da Vale e Petrobrás restaram apenas à fisionomia assombrosa de um personagem completamente fora da base tradicional diplomática e estratégica referente ao desenvolvimento nacional, mesmo sob uma perspectiva atlantista.

Seu mestre, Olavo De Carvalho, é o mentor que comanda todo o núcleo alucinado e que espanta, obviamente pela esquizofrenia, até os militares que tem interesse numa politica também alinhada com os norte-americanos e o neoliberalismo, porém, sem bater palmas para ''o louco dançar'', assim diz o ditado popular.




Abaixo deixarei algumas declarações e fatos do desvairado em sua procissão pelos Estados Unidos nesta semana:


Governo Bolsonaro pediu para se aproximar da Otan



Na CIA, Bolsonaro se encontrou com diretora acusada de tortura


https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/na-cia-bolsonaro-se-encontrou-com-diretora-acusada-de-tortura.shtml


Bolsonaro assina acordo que permite que os EUA lancem satélites em Alcântara






'Brasil ama os EUA', diz Guedes ao oferecer abertura unilateral ao governo Trump



Bolsonaro dispensa visto para turistas de EUA, Austrália, Canadá e Japão; medida é unilateral



Em discurso nos EUA, Paulo Guedes diz que ele e Bolsonaro amam os americanos

“Se vocês forem lá podem comprar várias coisas, podem comprar imóveis. Nós estamos vendendo. Sexta-feira passada nós vendemos 12 aeroportos. Daqui três a quatro meses nós vamos vender petróleo, o pré-sal”, declarou o ministro










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