A direita nacional considera a reforma agrária um ato ''socialista''. Nada mais equivocado, porque a reforma agrária nada mais é que a expropriação do latifúndio, ou seja, da organização produtiva atrasada baseada em monocultura. Redistribuindo as terras para pequenos e médios agricultores para favorecer um aumento da produção, a sua diversificação, e o favorecimento de um plantio saudável.
Todos os países capitalistas desenvolvidos fizeram a primeira parte da reforma agraria expropriando o latifúndio.
-Num primeiro momento a nacionalização da terra seria muito importante para impedir que qualquer conglomerado estrangeiro ou empresas privadas mistas possam ter qualquer pedaço de terra no Brasil.
2°:Expropriar todo o agronegócio, ou seja, a monocultura. Promovendo dessa forma a verdadeira reforma agrária. Lembrando que 70% dos alimentos produzidos são originários da agricultura familiar (fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/07/agricultura-familiar-produz-70-dos-alimentos-consumidos-por-brasileiro).
3°: Ao mesmo tempo estimular e expandir a criação de cooperativas agrícolas, e que os pequenos e médios agricultores também se associem, dessa forma o trabalho e o projeto rural nacional não permanece individualista e propenso a criar novos latifúndios (isso aconteceu nos Estados Unidos, por exemplo; fonte: https://actualidad.rt.com/actualidad/217564-eeuu-diez-mayores-propietarios-tierras).
4°: O poder do agronegócio e sua influência politica vêm justamente do dinheiro, ou seja, do lucro de seus latifúndios, expropriando todos esses elementos o dinheiro acaba (ou ao menos diminui consideravelmente, já que podem ter investimentos na especulação financeira também) e com essas ações qualquer tipo de relevância que possam ter em relação ao Estado se extingue.
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