Textos

terça-feira, 2 de abril de 2019

Criminalização da opinião á direita ? Os liberais contra o livre pensamento

Resultado de imagem para criminalização da opinião


Uma noticia que não gerou muita repercussão foi a condenação do Ciro Gomes em ter que pagar 38 mil reais ao Holiday do MBL por tê-lo chamado de ''capitaozinho do mato''.

Diferente do caso ''Danilo Gentili'' não existe uma mobilização em defesa da critica aos insanos da direita ''lacradora''.

Quando ameaçados recorrem aos métodos de repressão do Estado, o qual dizem combater e sere oposição.

Para as pessoas que conhecem a trajetória politica do militante pertencente ao MBL tal adjetivo, evidentemente, descreve de forma direta e sem rodeios o simbolismo da sua atuação frente à sigla de direita a qual representa.

Mas o que está por trás dessa condenação e outras do mesmo gênero? 

As Leis que tem como premissa a criminalização de palavras, opiniões e posicionamentos, dentro do atual sistema politico/econômico e judiciário apenas serve como escudo para os detentores do poder usar contra os elementos que, em tese, se favoreceriam da tal judicialização de determinado comportamento.

Essa condenação em primeira instância do Ciro Gomes é um exemplo bem explicito e recente da situação bizarra que muitos na esquerda defendem. Ainda que existam boas intenções dos que advogam pela ''censura'', fato é que baseado no status quo este mecanismo funciona como uma espada de dois gumes que sempre pesará para os que estiverem fora do status quo.

A exemplificação é simples, um agente de provocação e contra luta do movimento negro e popular, incluindo o dia da consciência negra, cotas etc. Move um processo judicial e ganha contra um personagem politico que é a favor de todo um programa popular e inclusivo, por chamá-lo do que realmente essa figura nefasta representa politicamente no campo da reação.

Lembrando que, em outra oportunidade a justiça agiu da mesma forma, a vitima naquela ocasião foi o jornalista e apresentador, Paulo Henrique Amorim, que também foi processado e sofreu condenação por ter usado o mesmo principio argumentativo, desta vez usando a intitulação ''negro de alma branca'' num artigo de opinião sobre a atuação do igualmente jornalista da rede globo, Heraldo Pereira, que atuava na bancada do JN.

Entender que não é do interesse do Estado burguês defender organicamente qualquer direito aos explorados e muito menos proteger ''minorias''. A não ser em situações isoladas de grande repercussão midiática. Todas as leis de repressão majoritariamente são utilizadas contra os principais prejudicados, pois, na prática atacam os direitos básicos e são os representantes das instituições de repressão, judiciário, políticos e claro a classe média e a elite que ao final se beneficiam delas como mais uma arma de controle e subjugação social.

Portanto o combate de ideias e pedagógico deve permear a luta pela consciência do povo e não a criminalização judicial por meio de um Estado que sabemos desde sempre; não defende e muito menos se preocupa com os reais interesses da população e os princípios de liberdade que tantos dizem buscar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário