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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A rebelião operaria e a derrota liberal na França de Macron

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Na França os trabalhadores novamente se levantam(como vem acontecendo há alguns anos), porém dessa vez sem nenhum chamado ou controle dos sindicatos e partidos políticos.

Pelo contrário, inicialmente os partidos se posicionaram atacando tal movimento e desconfiando de suas intenções, em resumo, foram varridos diante da opinião pública massiva em apoio aos protestos, tiveram que correr atrás do prejuízo, mas ele já estava feito.

A esquerda atualmente está atrasada, seja do ponto de vista teórico, seja do ponto de vista prático. As rebeliões acontecem inclusive contra a sua vontade, e com isso apenas continuam descendo no fundo do poço.


Não se pode chamar isso que acontece na França essencialmente de sindicalismo revolucionário ao estilo soreliano, pois sequer os sindicatos estão envolvidos.

O capitalismo criou o "subproletario" ou precarizado que está fora de todo esse âmbito de proteção organizativa. São como milhares de lobos solitários em busca de seus direitos.

Será, como está acontecendo, muito fácil a frente nacional tomar a frente como já foi acusada por Macron e companhia, do que a esquerda francesa conseguir construir alguma coisa a partir daí.

O resultados dos diversos confrontos contra do Estado Francês foi a derrocatada ao menos provisória das medidas parasitarias por parte do Governo, que anunciou sua suspensão por seis meses.

Porém a resposta da população francesa precarizada é que as manifestações irão continuar até o cancelamento total e definitivo de todas as medidas que visam espoliar ainda mais sua condição de vida.

A esquerda apenas observa.


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