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sábado, 15 de dezembro de 2018

O que defendem os liberais para as crianças ? Com a palavra Murray N. Rothbard

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A destruição da família pelos liberais


Os liberais da direita costumam fazer um grande terrorismo psicológico sobre o falsamente criado ''marxismo cultural'', a miséria no socialismo, o sofrimento dos povos sob um sistema ''assassino e opressor'', que ''restringe as liberdades'' dos indivíduos em detrimento de um projeto de poder coletivo.

Mas qual é o projeto liberal em relação, por exemplo, ás crianças ? O que formula um dos seus principais teóricos ?

Eles realmente defendem a família e sua união orgânica ? Ou apenas desejam levar as ultimas consequências a destruição social da principal base de resistência contra a anarquia estrutural-global?

Vamos trabalhar com o autor Murray N. Rothbard, e sua obra ''Governo e Mercado''.

Neste livro ele trata primordialmente sobre a famosa lenda do livre mercado e as intervenções do Estado em diversos níveis, econômico, social etc.

Alguns capítulos chamam atenção, principalmente quando se presta nota o tipo de proposta ''civilizacional'' defendida por tal elemento. Diga-se, amplamente propagada na pratica, ainda que com outras palavras e jogos demagógicos pelos seus atuais satélites nacionais.

Pois o que ocorre na realidade concreta quando se destrói a CLT, a previdência, privatizações de serviços públicos e entrega da riqueza nacional, redução salarial, aumento de preços, desemprego alto e caos social generalizado ? Sem duvida a resposta é a politica de terra arrasada.

Deixarei com vocês essa parte, leiam e reflitam a barbárie moral que tal ideologia representa:


''As leis de trabalho infantil são um claro exemplo das restrições impostas à contratação de algum trabalho para o benefício do salário restritivo dos demais trabalhadores. Em uma época de muita discussão sobre o “problema do desemprego”, muitos dos que se preocupam com o desemprego também defendem as leis do trabalho infantil, que coercitivamente impedem a contratação de um grupo inteiro de trabalhadores. As leis de trabalho infantil, portanto, correspondem a desemprego compulsório. O desemprego compulsório, naturalmente, reduz a oferta geral de trabalho e aumenta os salários de forma restritiva assim como a conexidade do mercado de trabalho difunde os efeitos por todo o mercado. A criança não apenas é impedida de trabalhar, mas também a renda das famílias com crianças é arbitrariamente reduzida pelo governo, e famílias sem filhos ganham em detrimento das famílias com filhos. As leis de trabalho infantil penalizam as famílias com crianças pelo período em que elas permanecem financeiramente dependentes dos pais que é, desse modo, prolongado. As leis de trabalho infantil, ao restringir a oferta de trabalho, reduzem a produção da economia e, portanto, tendem a reduzir o padrão de vida de todos na sociedade''


Neste outro trecho defende o controle populacional e já sabemos como: 

''Além do mais, as leis não têm nem ao menos o efeito benéfico que o controle de natalidade compulsório poderia trazer para a redução populacional, quando os habitantes estão acima da média ótima; pois o número total da população não é reduzido (a não ser pelos efeitos indiretos da punição a crianças), mas a população ativa é reduzida. Para reduzir a população ativa enquanto a população dos consumidores permanece inalterada é necessário reduzir o padrão de vida geral. As leis de trabalho infantil podem tomar a forma de proibição pura e simples ou a da exigência de “documentos de trabalho” e de todos os tipos de burocracia antes de um jovem poder ser contratado, o que tem, parcialmente, o mesmo efeito. As leis do trabalho infantil são também encorajadas pelas leis de frequência escolar obrigatória''. 


E também é contra o direito fundamental da criança frequentar uma escola, ou seja, aprender e se desenvolver cognitivamente:

''Obrigar uma criança a permanecer em uma escola pública ou em uma escola certificada pelo estado até certa idade tem o mesmo efeito de proibir sua contratação e preservar trabalhadores adultos de concorrentes mais jovens. A frequência obrigatória, contudo, vai ainda mais além, obrigando uma criança a usar certo serviço – educação escolar – quando ela ou seus pais poderiam preferir outra coisa, impondo assim, adicionalmente, uma perda de utilidade para essas crianças''.

Tudo isso representa o mais profundo esgotamento humano, social e civilizacional existente dentro da sociedade(termo, aliás, que rejeitam).  Tal politica vem sendo aplicada por diversos governos em todo o mundo, o neoliberalismo nada mais representa que a ultima etapa do capitalismo e sua ansiá destrutiva e imoral.

Combater esses ideais é o papel de todo cidadão que não deseja a continuidade do declínio geral em que o mundo está metido e busca melhoras para a sua família e as pessoas ao seu redor. Acima de qualquer politica, é humanidade.









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